A expectativa de vida ao nascer é calculada considerando, além da taxa de mortalidade, a expectativa de sobrevida da população residente na região em que o individuo nasceu. Fatores como saúde, educação, situação socioeconômica, criminalidade, e poluição, entre outros, são determinantes para uma maior expectativa de vida.
Nesse sentido, o aumento da expectativa de vida da população está associado a melhoria das condições de vida dessa população. Políticas públicas e avanços tecnológicos promovem essas melhorias, tais como:
- Os cuidados com gestantes (acompanhamento pré-natal), bem como o acompanhamento do recém-nascido e o aleitamento materno diminuem as taxas de mortalidade infantil;
- Escolarização
- Campanhas de vacinação
- Saneamento básico
- Avanços na medicina
No Brasil, a menor taxa de fecundidade, associada ao aumento na expectativa de vida ao nascer tem como resultado, o aumento no número de idosos (pessoas com mais de 60 anos), sobretudo entre as mulheres, devido ao auto índice de mortalidade entre os homens por fatores externos.
Segundo dados do IBGE (2008, p. 45), a expectativa de vida ao nascer, em nível mundial, para 2008 foi estimada em 67,2 anos. De acordo com esse relatório, no Brasil, a expectativa de vida ao nascer (2008) é de 72, 8 anos (sendo 76,7 anos para as mulheres e 69,1 anos para os homens). O Brasil ocupa a 87ª posição entre os países, quanto a expectativa de vida ao nascer. O país com maior expectativa de vida é o Japão (82,6 anos), e o país no qual a expectativa é menor (39,60) é a Suazelândia, país localizado no interior da África, entre Moçambique (penúltimo país no ranking, no qual a expectativa é de 42,10 anos) e a África do Sul (expectativa de 49, 30 anos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário